Ponte Pênsil Alves de Lima

A centenária PONTE PÊNSIL ALVES DE LIMA

conhecida como PONTE PÊNSIL DE CHAVANTES

na SP 276 sobre o Rio Paranapanema, liga os municípios de Chavantes/SP e Ribeirão Claro/PR.

Em madeira com 149 metros de comprimento, vão suspenso de 82 metros dependurados em 14 cabos, que se apóiam em duas torres de concreto armado de 18 metros de altura e se amarram numa ancoragem artificial de pedra e concreto do lado paulista e num bloco de pedra do lado paranaense.

A construção da Ponte Pênsil pelo Governo de São Paulo com verbas auxiliares do Governo do Paraná e de fazendeiros do norte paranaense, se deu pela influência de Antonio Manoel Alves de Lima, presidente da Companhia Agrícola Guatapará, do Instituto Brasileiro do Café de São Paulo e Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo, que possuía fazendas em São Paulo e em Ribeirão Claro, PR.

Com a inauguração da Ponte Pênsil em 04.12.1920 a produção cafeeira do norte do Paraná passou a ser escoada através da Estação Ferroviária Chavantes para o porto de Santos.

Na Revolução Tenentista de 1924 a ponte foi bastante danificada, mas consertada. Na Revolução Getulista de 1930 dinamitaram as torres de sustentação da estrutura pênsil, destruindo-as e também o restante da estrutura. Na Revolução Constitucionalista estava destruída. Foi totalmente reconstruída e reinaugurada em 1936 pela Companhia Construtora Nacional S. A.

Em 1983 uma grande enchente destruiu parte do piso da ponte que foi reformado pelo Governo Paulista.

Eem 1985, a pedido de Leonildo Vidal, prefeito de Chavantes, foi tombada como bem cultural de interesse histórico e tecnológico pelo Governo do Estado de São Paulo, através do Condephaat e em 2001 pelo Conselho Estadual do Patrimônio Histórico do Paraná. 

Em 2011 após ter sido restaurada pela CBA Companhia Brasileira de Alumínio como parte da compensação pela inundação de área no município de Chavantes causada pela construção da Hidrelétrica Ourinhos, a Ponte Pênsil teve o trânsito de veículos suspenso pelo DER Departamento de Estrada de Rodagens e próximo a ela construíram uma segunda ponte de concreto. 

Em dezembro de 2020 quando completava 100 anos foi parcialmente incendiada. 

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Fonte: Museu Histórico de Chavantes Adibe Abdo do Rio